sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Diligência de habilitação de João de Matos Henriques (A-dos-Ruivos)


Pretendente a comissário, prior da Igreja Paroquial de Nossa Senhora dos Anjos de Vila Verde dos Francos (do actual concelho de Alenquer), natural do lugar de A-dos-Ruivos, da antiga freguesia de S. Pedro do Carvalhal do termo da vila de Óbidos (actual freguesia do Carvalhal do concelho do Bombarral); filho de João de Matos, natural do lugar de Sobral de Parelhão, e de Maria Henriques, natural do lugar de A-dos-Ruivos, onde foram moradores; neto paterno de António de Matos, natural do lugar de Paiol, termo da antiga vila de Aldeia Galega da Merceana, e de Catarina Vieira, natural do lugar de Sobral de Parelhão, onde foram moradores; e neto materno de Manuel Henriques, natural do lugar de Vila Verde do Mato, da freguesia de S. Silvestre de A-dos-Francos, e de sua mulher Maria Vieira, natural do lugar de A-dos-Ruivos, onde foram moradores.

Obteve provisão de comissário a 11 de Outubro de 1686.

processo de João Anes

João Anes, morador no Bombarral, enviou dizer, por sua petição, que poderia haver um ano, andando ele suplicante em uma relva ante umas vinhas, guardando uns bois, chegara João da Nora e Pero Alvares, ambos moradores nesse lugar, os quais disseram ao suplicante que lhe queriam tomar os ditos bois, porque o lugar onde ele, suplicante, trazia os bois, era relva e não lugar, dissera palavras injuriosas aos ditos jurados pelo que se temia de as justiças o prenderem. E houverea perdão dos ditos jurados, segundo um público instrumento, feito e assinado por Diogo de Melo, tabelião na aldeia do Bombarral, aos 17 de Março de 1501, no qual se continha que João d'Evora lhe perdoava as más palavra com que, sobre seus ofícios, o injuriara, a ele e seu parceiro, Pero Alvares, já finado. Enviando pedir, el-rei, vendo seu dizer e visto o instrumento de perdão e um parece com o seu passe, lhe prouve perdoar-lhe o dizer as ditas palavras ao jurado, contanto pagasse 500 rs. para a Piedade . João Lourenço a fez.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

AUTOS CIVEIS, AUTOS DE PENHORA E AUTOS DE EXECUÇÃO - REAL HOSPITAL DE CALDAS DA RAINHA

AUTOS CIVEIS, AUTOS DE PENHORA  E AUTOS DE EXECUÇÃO - REAL HOSPITAL DE CALDAS DA RAINHA


  1. A 23 de Dezembro de 1776 Auto de execução em que é autor o Real Hospital das Caldas da Rainha e réu Francisco Gorjão, do Bombarral.

  1. A 23 de Dezembro de 1776, a 25 Setembro 1778, a 13 de Setembro de 1779, a 19 de Julho 1784 a 27 de Fevereiro de 1792 Autos de execução em que é autor o Real Hospital das Caldas da Rainha e réu José Pacheco Cabral, dos Sismeiros, do lugar dos Baraçais.

  1. A 20 de Abril de 1777 Auto de execução em que é autor o Real Hospital das Caldas da Rainha e réu José da SilvaFerreira, dos Baraçais, como herdeiro de Domingas Francisca.

  1. A 25 de Maio de 1777 Auto de execução em que é autor o Real Hospital das Caldas da Rainha e réu Catarina Maria Monteiro, dos Baraçais.

  1. A 11 de Outubro de 1779 Auto de execução em que é autor José Bernardo de Amorim, de Caldas da rainha e réu João Francisco Mariano, da Columbeira.

  1. A 08 de Maio de 1780 Auto de execução em que é autor José Bernardo de Amorim, de Caldas da Rainha e réu José de Lafeta Aranha, de Bombarral.

  1. A 07 de Julho de 1780 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Rosa Maria, da Columbeira.

  1. A 07 de Outubro de 1791 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Mariana Barbara de Lafetá, do Bombarral.

  1. A 20 de Maio de 1795 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Maria Felícia, viúva deJosé Marques, do Pó.

  1. A 30 de Maio 1797 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu José da Silva Ferreira, de Baraçais.

  1. A 12 de Maio 1804 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu o reverendo padre Estanislau da Silva, de São Mamede, Óbidos.

  1. A 15 de Dezembro 1804 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Maurício José da Silva, da Columbeira

  1. A 15 de Dezembro 1804 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Maria Francisca, viúva de António da Silva, de S. Mamede.

  1. A 15 de Dezembro 1804 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu José Gomes Cruz, de S. Mamede.

  1. A 16 de Janeiro de 1806 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu José Cordeiro, do Sanguinhal.

  1. A 27 de Janeiro 1812 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Jaime Rodrigues Nobre, de Bombarral.

  1. A 15 de Fevereiro 1812 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Joaquim da SilvaGrande, de Bombarral.

  1. A 15 de Fevereiro de 1812 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu António Pedro,lavrador, de São Mamede, Óbidos.

  1. A 15 de Fevereiro de 1812 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Joaquim do Rego, lavrador, do Sanguinhal.

  1. A 15 de Fevereiro 1812 Auto de execução em que é autor do Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Aniceto Nunes, do Casalinho, vintena dos Casais de Valcôvo.

  1. A 18 de Fevereiro de 1812 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Francisco Duarte, lavrador, da vintena de Famões.

  1. A 18 de Fevereiro de 1812 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Manuel Nunes, da Roliça.

  1. A 18 de Fevereiro de 1812 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Manuel Ferreira, de A-dos-Ruivos.

  1. A 18 de Fevereiro de 1812 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu José GomesCoelho, dos Casais da Silveira, vintena de Casais de Valcôvo.

  1. A 18 de Fevereiro de 1812 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Veríssimo Gomes, da Columbeira.

  1. A 18 de Fevereiro de 1812 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu António Leal, lavrador, do Pó.

  1. A 20 de Fevereiro de 1812 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu António Henriques, dos Braçais.

  1. A 20 de Fevereiro de 1812 Auto de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu João da SilvaGalego, de Azambujeira.

  1. A 03 de Março de 1819 Auto cível de execução de sentença em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réuFrancisco dos Santos Bragança e Maurício José da Silva, de Óbidos.

  1. A 16 de Agosto de 1819 Autos cíveis de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Jerónimo Nunes, de Bombarral, à data, seu filho, cabeça de casal António Nunes.

  1. A 16 de Setembro 1819 auto cível de execução de sentença em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu José Marques de Oliveira, do Pó.

  1. A 06 de Outubro 1819 Auto cível de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu João António Pimentel, do Bombarral.

  1. A 16 de Outubro de 1819 Auto cível de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Miguel Henriques, dos Baraçais, de Óbidos.

  1. A 09 de Novembro de 1819 Auto cível de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu José Gomes Figueira, dos Baraçais, de Óbidos.

  1. A 21 de Maio de 1821 Auto cível de execução em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Mariana Barbosa Lafeta, do Bombarral.

  1. A 22 de Junho de 1824 Auto de penhora em que é autor o Real Hospital das Caldas da Rainha e réu Francisco José dos Santos Bragança, de São Mamede, de Óbidos.

  1. A 30 de Julho de 1825 auto cível de agravo em que é agravante Francisco José dos SantosBragança, do lugar de São Mamede e agravado o Real Hospital das Caldas da Rainha.

  1. A 01 de Julho de 1826 Auto cível de penhora em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Francisco José dos Santos Bragança, de S. Mamede

  1. A 22 de Novembro de 1828 Auto de penhora em que é autor José Luís da Silva Carnide, rendeiro que foi das jugadas de Óbidos, pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu António Joaquim, do lugar do Pó.

  1. A 22 de Novembro de 1828 Auto de penhora em que é autor José Luís da Silva Carnide, rendeiro que foi das jugadas de Óbidos, pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu António Vieira, do lugar do Bombarral.

  1. A 22 de Novembro de 1828 Auto de penhora em que é autor José Luis da Silva Carnide, rendeiro que foi das jugadas de Óbidos, pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu António da Silva, do Casal do Queijo, vintena do Barrocalvo.

  1. A 26 de Novembro de 1828 Auto de penhora em que é autor José Luís da Silva Carnide, rendeiro que foi das jugadas de Óbidos, pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Francisco José dos Santos Bragança, de São Mamede.

  1. A 26 de Novembro de 1828 Auto cível de penhora em que é autor José Luís da Silva Carnide, rendeiro que foi das jugadas de Óbidos, pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Justino Gomes, de Braçais.

  1. A 26 de Novembro de 1828 Auto cível de penhora em que é autor José Luís da Silva Carnide, rendeiro que foi das jugadas de Óbidos, pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Luis Duarte, de Braçais

  1. A 26 de Novembro de 1828 Auto cível de penhora em que é autor José Luís da Silva Carnide, rendeiro que foi das jugadas de Óbidos, pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Joaquim António Farfante, de Braçais

  1. A 26 de Novembro de 1828 Auto cível de penhora em que é autor José Luís da Silva Carnide, rendeiro que foi das jugadas de Óbidos, pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Francisco Marques, de Roliça,

  1. A 06 de Dezembro de 1818 Auto cível de penhora em que é autor José Luís da Silva Carnide, rendeiro que foi das jugadas de Óbidos, pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Bento António, dos Ruivos

  1. A 06 de Dezembro de 1828 Auto de penhora em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu João Pereira, filho e cabeça de casal dos bens de João Pereira, dos Casais de Valcôvo, de Bombarral

  1. A 06 de Dezembro de 1828 Auto cível de execução de penhora em que é autor José Luís da Silva Carnide, rendeiro que foi das jugadas, de Óbidos, pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Manuel da Rocha, de São Mamede, de Óbidos.

  1. A 17 de Dezembro de 1828 Auto cível de execução de penhora em que é autor José Luís da Silva Carnide, rendeiro que foi das jugadas, de Óbidos, pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu António Lourenço, Carvalhal, Óbidos.

  1. A 20 de Dezembro 1828 Auto cível de penhora em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu João Gomes, do Casal Cigano, herdeiro de seu pai Manuel Gomes que foi do mesmo casal, vintena do Barrocalvo, de Óbidos.

  1. A 20 de Dezembro de 1828 Auto cível de penhora em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Jacinto Lidoro de Mota do Carvalhal, casado com a viúva que ficou de Manuel Leal Cotrim, dos Ruivos,originário devedor.

  1. A 06 de Abril de 1829 Auto cível de penhora em que é autor Luís Martins Lima, rendeiro da jugadas de Óbidos e Caldas da Rainha pertencentes ao Real Hospital das Caldas da Rainha e réu João da Fonseca, do Carvalhal, de Óbidos.

  1. A 29 de Abril de 1829 Auto cível de penhora em que é autor Luís Martins Lima, rendeiro das jugadas de Óbidos e das Cladas da Rainha pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu António Rodrigues, dos Baraçais, de Óbidos.

  1. A 29 de Abril de 1829 Auto cível de penhora em que é autor Luís Martins Lima, rendeiro das jugadas de Óbidos e das Caldas da Rainha pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Joaquim Gomes, da Caniceira, vintena do Bombarral.

  1. A 29 de Abril de 1829 Auto cível de penhora em que é autor Luís Martins Lima, rendeiro das jugadas de Óbidos e de Caldas da Rainha pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Custódia Maria, do lugar da Delgada, de Óbidos.

  1. A 29 de Abril de 1829 Auto cível de penhora em que é autor Luís Martins Lima, rendeiro das jugadas de Óbidos e Caldas da Rainha pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu João Francisco, do lugar do Barrocalvo, de Bombarral.

  1. A 29 de Abril de 1829 Auto cível de penhora em que é autor Luís Martins Lima, rendeiro das jugadas de Óbidos e Caldas da Rainha e réu Luís Nunes, do Bombarral.

  1. A 29 de Abril de 1829 Auto cível de penhora em que é autor Luís Martins Lima, rendeiro das jugadas de Óbidos e Caldas da Rainha e réu António teixeira, do Bombarral

  1. A 29 de Abril de 1829 Auto cível de penhora em que é autor Luís Martins Lima, rendeiro das jugadas de Óbidos e Caldas da Rainha e réu Sebastião da Silva, Barrocalvo

  1. A 06 de Junho de 1829 Auto cível de penhora em que é autor Luís Martins Lima, rendeiro das jugadas de Óbidos e das Caldas da Rainha pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Matias Pereira, do Carvalhal, de Óbidos

  1. A 06 de Junho de 1829 Auto cível de penhora em que é autor Luís Martins Lima, rendeiro das jugadas de Óbidos e das Caldas da Rainha pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Joaquim Madeira, do Carvalhal, de Óbidos

  1. A 09 de Junho 1829 Auto cível de penhora em que é autor Luís Martins Lima, rendeiro das jugadas de Óbidos e de Caldas da Rainha e réu José Luís, do lugar de Delgada, de Óbidos

  1. A 07 de Dezembro de 1829 Auto de execução de sentença em que é autor o Real Hospital das Caldas da Rainha e réuAntónio Henriques, do lugar do Barrocalvo, como herdeiro de João da Silva Miranda.

  1. A 21 de Abril de 1830 Auto cível de penhora em que é autor Luís Martins Lima, rendeiro das jugadas de Óbidos, pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Joaquim Ribeiro, lavrador, dos Casais de Valcôvo, de Óbidos

  1. A 20 de Junho de 1830 Auto cível de penhora em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu José Cordeiro, do Sanguinhal, falecido, sendo herdeiro seu filho António Cordeiro.

  1. A 20 de Julho de 1830 Auto cível de penhora em que é autor do Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Maria Luísa, do Pó, hoje Belchior Ferreira dos Santos, como tutor de Maria Rosa, menor, do Reguengo Grande, de Óbidos.

  1. A 15 de Julho de 1831 Auto cível de penhora em que é autor o Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Maria Teresa, da Azambujeira, de Óbidos, sucedendo-lhe seu marido Manuel da Silva Brígido, como herdeiro dela.

  1. A 13 de Abril de 1832 Auto cível de penhora em que é autor Luís Martins de Lima, rendeiro das jugadas de pão, pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Jacinto José, de Barrocalvo, de Óbidos.

  1. A 13 de Abril de 1832 Auto cível de penhora em que é autor Luís Martins de Lima, rendeiro das jugadas de pão, pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu Maria Joana, de Barrocalvo, de Óbidos

  1. A 13 de Abril de 1832 Auto cível de penhora em que é autor Luís Martins de Lima, rendeiro das jugadas de pão, pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu José Teixeira, de Barrocalvo, de Óbidos

  1. A 13 de Abril de 1832 Auto cível de penhora em que é autor Luís Martins de Lima, rendeiro das jugadas de pão, pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu José Costa Almeida, de Barrocalvo, de Óbidos

  1. A 30 de Maio 1832 Auto cível de penhora em que é autor Luís Martins de Lima, rendeiro das jugadas de pão, pertencentes ao Real Hospital de Caldas da Rainha e réu João Pereira, de Boicelo, vintena de Salgueiro.

  1. A 28 de Junho de 1879 Auto de execução em que é autor José Bernardo de Amorim, de Caldas da Rainha e réu Francisco da Rocha, da Roliça.

JOÃO MELO CASTRO

JOÃO MELO CASTRO

A 18 de Novembro de 1732 apelação cível em que é apelante João de Melo de Castro, de São Mamede de Óbidos e apelado o almoxarife do Real Hospital de Caldas da Rainha José da Silva Rego.

A 27 de Novembro de 1732 apelação cível em que é apelante João Pereira Ribeiro, almoxarife e procurador geral do Real Hospital de Caldas da Rainha e apelante o Capitão José de Melo de Castro, de São Mamede, Óbidos.

O CASAL DOS BRAÇAIS

O CASAL DOS BRAÇAIS 

A 02 de Novembro de 1500 a Rainha D. Leonor, por intermédio de Rui Fernandes, escudeiro e criado da Casa da rainha, do Casal dos Braçais que pertenceu a D. Pedro de Meneses

A 01 de Fevereiro de 1552 aforamento em uma vida, feita pelo provedor Padre Francisco de Santa Maria, a Catarina Gonçalves, viúva, moradora nos Braçais, termo de Óbidos, de terras do Real Hospital de Caldas da Rainha, pelo foro anual de 5 alqueires de trigo pagos no dia de Santa Maria de Agosto.

O TESTAMENTO DE LANÇAROTE MURZELO

O TESTAMENTO DE LANÇAROTE MURZELO

A 15 de Outubro de 1504 Gomes da Fonseca cavaleiro da Casa de El-Rei e provedor do Hospital de Caldas da Rainha fez um requerimento ao juiz de Óbidos, João de Coimbra, para tomar posse de todos os bens que eram do escudeiro Lançarote Murzelo, que morreu no dito lugar do Bombarral e cujos bens a Rainha obteve por sentença.

Na mesma data requerimento de Gomes Fonseca, cavaleiro da Casa de El-Rei, provedor do Real Hospital de Caldas da Rainha para resolver a contenda dos bens testamentários (1504-10-04) de Lançarote Murzelo e sua mulher Inês Henriques, irmã de Álvares Henriques, seu testamenteiro e em cujo testamento a dita Inês deixou alguns bens ao referido Hospital, dos quais o juiz lhe deu posse.

A 20 de Novembro de 1504 a Rainha D. Leonor escreve uma carta às justiças de Óbidos e do Reino pela qual manda que todos os bens contidos no testamento de Lançarote Murzelo, morador que foi no Bombarral, sua mulher, Inês Henriques seja deles usufrutaria e após a morte dela os haja o Real Hospital de Caldas da Rainha como no dito testamento se contém.

A 12 de Janeiro de 1505 ocorreu a tomada de posse dos bens deixados por Lançarote Murzelo, morador que foi do Bombarral, em seu testamento ao Real Hospital de Caldas da Rainha.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Padre Joaquim Silva

Em 1833 o reitor da igreja do Bombarral, Joaquim da Silva, voltou do desterro em Cabo Verde apoiando a rainha D. Maria II



quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Via Férrea Carregado (ou Vila Franca de Xira) a Peniche 1924

Em 1924 as Câmaras Municipais de Vila Franca de Xira, Alenquer, Cadaval, Bombarral, Lourinhã e Peniche foram autorizadas pelo governo a constituirem-se em federação regional para a construção e exploração de uma via férrea entre Carregado (ou Vila Franca de Xira) e Peniche.

Apesar de não se ter concretizado é um exemplo pioneiro de empreendedorismo e políticas intermunicipais.



Federação de Municípios para construção de via férrea Carregado (ou Vila Franca de Xira) a Peniche

Elevação do Bombarral a Vila 1929

Elevação do Bombarral a Vila 1929

Rede Telefónica do Bombarral 1933


Santa Casa da Misericórdia do Bombarral - Quadro de Pessoal 1936


Julgado de Paz do Bombarral 1915


Capela de Santa Ana - Columbeira - 1923


Criação da Conservatória do Registo Predial do Bombarral









quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Judaismo e inquisição

Disponiveis online estão estes quatro processos da Inquisição contra naturais ou residentes no Bombarral.

De especial interesse os casos de Beatriz e Francisco  por serem cristãos novos, o que indica a existência de uma comunidade judaica no Bombarral, algo que também está por ser estudado.

JOSEFA MARIA DO SACRAMENTO – Cristã Velha, 34 anos, natural do Bombarral e residente em Lisboa, também conhecida por Josefa Francesa, filha de Alexandre Ferreira e Isabel Francesa, casada com Manuel Jorge Espingardeiro. Entre 28.09.1723 e 28.07.1725 foi julgada por superstições / feitiçaria, cumplicidade com poliandria e pacto com o demónio. Foi condenada pelo tribunal do Santo Oficio – Inquisição de Lisboa, em auto-da-fé de 10/10/1723. (Abjuração de leve, cárcere a arbítrio, penitências espirituais, pagamento de custas. Degredo por três anos para Leiria)

BEATRIZ RODRIGUES – Cristã nova, 50 anos, natural do Bombarral e residente em Leiria, filha de Duarte Gomes e Branca Machada (ambos cristãos novos), casada com António Dias (cristão velho). Entre 02.03.1609 e 31.07.1611 foi julgada por judaísmo. Foi condenada pelo tribunal do Santo Oficio – Inquisição de Lisboa, em auto-da-fé. (Confisco de bens, ir ao auto-da-fé, abjuração em forma, cárcere e hábito penitencial perpétuo, instrução nas coisas da fé e penitências espirituais).

LUIS FERNANDES – Cristão velho, 25 anos, natural do Bombarral e residente em Lisboa, filho de Álvaro Fernandes e Madalena Luis, casado com Susana da Fonseca, foi julgado por idolatria. Entre 08.06.1593 e 23.07.1593 Foi condenado pelo tribunal do Santo Oficio – Inquisição de Lisboa, em auto-da-fé. Ir ao auto-da-fé com vela acesa na mão, penitências espirituais, pagamento de custas.

FRANCISCO RODRIGUES – Cristão novo, 30 anos, natural de Peniche e residente na Quinta da Roliça, filho de António Rodrigues (cristão novo) e Inocência Nunes (cristã velha), casado com Beatriz Soares (meia cristã nova). Preso a 26.01.1630, Julgado em auto-de-fé a 21.03.1632, Abjuração em forma, cárcere e hábito penitencial perpétuo, instrução na fé,, penas e penitências espirituais

Afonso Anes Boto

Afonso Anes Boto, foi tabelião da vila de Setúbal.

A 02.07.1456 este Afonso Anes Boto teve uma carta de perdão real, em virtude de ter sido acusado de ter feito uma quitação falsa contra Pero Manhos, tendo na ocasião pago 3.000 reais brancos para as obras da Relação régia, e ficado proibido de exercer o ofício de tabelião. 

Considera-se ser o Afonso Anes Boto, que foi morador no Bombarral, assim como monteiro e guardador das matas reais da Albergaria, e que foi substituído no cargo em 1472 aquando da sua morte. 

E certamente pai de outro Afonso Anes Boto, também morador no Bombarral, que a 20.04.1512 teve mercê para se aposentar deste cargo, tendo na mesma dada mercê para lhe suceder um Braz Boto, provavelmente seu filho.