quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O TESTAMENTO DE LANÇAROTE MURZELO

O TESTAMENTO DE LANÇAROTE MURZELO

A 15 de Outubro de 1504 Gomes da Fonseca cavaleiro da Casa de El-Rei e provedor do Hospital de Caldas da Rainha fez um requerimento ao juiz de Óbidos, João de Coimbra, para tomar posse de todos os bens que eram do escudeiro Lançarote Murzelo, que morreu no dito lugar do Bombarral e cujos bens a Rainha obteve por sentença.

Na mesma data requerimento de Gomes Fonseca, cavaleiro da Casa de El-Rei, provedor do Real Hospital de Caldas da Rainha para resolver a contenda dos bens testamentários (1504-10-04) de Lançarote Murzelo e sua mulher Inês Henriques, irmã de Álvares Henriques, seu testamenteiro e em cujo testamento a dita Inês deixou alguns bens ao referido Hospital, dos quais o juiz lhe deu posse.

A 20 de Novembro de 1504 a Rainha D. Leonor escreve uma carta às justiças de Óbidos e do Reino pela qual manda que todos os bens contidos no testamento de Lançarote Murzelo, morador que foi no Bombarral, sua mulher, Inês Henriques seja deles usufrutaria e após a morte dela os haja o Real Hospital de Caldas da Rainha como no dito testamento se contém.

A 12 de Janeiro de 1505 ocorreu a tomada de posse dos bens deixados por Lançarote Murzelo, morador que foi do Bombarral, em seu testamento ao Real Hospital de Caldas da Rainha.

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