terça-feira, 19 de março de 2013

GNR

No passado dia 16 de Fevereiro assinalaram-se 95 anos da colocação no Bombarral de uma força da Guarda Nacional Republicana, ao tempo sob o comando do Sargento Manuel Vieira, ficando instalada no rés-do-chão do então edificio dos Paços do Municipio na actual Rua Luis de Camões (junto ao Largo da Igreja).
 
É bem conhecido trágico episódio ocorrido a 12 de Janeiro de 1923 quando o secretário da Câmara, Martim Monteiro (tinha apenas 30 anos e era filho de João Coelho Monteiro e Evangelina Pereira Garcia), foi atingido por uma bala disparada da arma que um militar da GNR limpava no andar inferior dos Paços do Municipio. 1

A 20 de Julho de 1952 instalar-se-ia esta força militar, ao tempo comandada pelo 1.º Cabo Manuel Pires Taborda, na Rua da Misericórdia, no local onde ainda hoje permanece, ainda que as instalações  tenham sido substituídas por umas mais modernas inauguradas a 20 de Julho de 1990, ao tempo em que o posto territorial do Bombarral era comandando pelo Sargento-ajudante Adelino Fernandes.
 
Esta é uma história que está por fazer pois uma instituição como a GNR em 95 anos tem muito de importante a juntar à história dos séculos XX e XXI com os seus protagonistas e os múltiplos episódios que marcaram a nossa história local.
 
De um dos seus protagonistas podemos dizer algo: o 1.º cabo Manuel Pires Taborda, natural de Medelim, Idanha-a-nova, passou pelos postos da GNR de Leiria e São Martinho do Porto, antes de vir comandar o posto do Bombarral durante cerca de 20 anos até se reformar com a patente de Sargento. Nascido a 04 de Dezembro de 1901, veio a falecer em 07 de Maio de 1985. Teve quatro filhas.
Manuel-Pires-Taborda.bmp
 

1) Segunda tragédia com armas de fogo a atingir esta família, pois a 04 de Novembro de 1920 o irmão de Martim Monteiro, António Pereira Monteiro, havia-se suicidado com recurso a uma arma de fogo.


Outro dos comandantes da GNR - o Sargento Guilherme Sousa Bajouco (Ecos do Bombarral, 11 de Março de 1971)

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